quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A segurança em um mundo inseguro




"Mas devemos sempre dar graças a Deus por vocês,irmãos amados pelo Senhor,porque desde o princípio Deus os esclheu para serem salvos mediante a obra santificadora do Espírito ea a fé na verdade.Ele os chamou para isso por meio de nosso evangelho, a fim de tomarem posse da glória de nosso Senhor Jesus Cristo." 2 Ts 2:13-14
Estabilidade é essencial para a vida humana.Queremos um emprego,relacionamentos e saúde estáveis.Na vida Cristã não é diferente.Mas a nossa experiência como jovens é de que não há nada que pareça mais instável do que a viada cristã.Nossa fé corre riscos diários.Somos tentados a abandonar tudo.O Novo Testamento indentifica ventos que tentam minar a nossa fé:
1-A perseguição ou ataque físico daqueles que estão dispostos a tolerarqualquer coisa menos o Cristianismo;
2-Tentação moral de uma sociedade que relativizou o comportamento e a sexualidade erotizando tudo ao nosso redor;
3-Falso ensino ou ataque intelectual vindo de diversas frentes inclusive de setores da igreja.
Paulo diz que essas são as armas utilizadas na revelação do Anticristo.Ele inaugurará um tempo de anarquia sem paralelo.Muitos serão seduzidos pelo erro e darão crédito à mentira.Por não aceitarem a verdade Deus enviará a sedução do erro para puní-los pelos seus pacados.
Onde esrá a nossa segurança então? Como podemos ter certeza de que não seremos enganados?
Paulo responde essas perguntas neste trecho da segunda carta aos tessalonicenses no capítulo 2 dos verso 13 a 17.Ela possui três idéias claras:
1-Paulo agradece a Deus pelos Cristão pois po Sua Graça eles cream na verdade(13-14);
2-Paulo exorta os Cristãos a se apegarem às verdades ensinadas po ele(15);
3-Paulo Ora para que Deus fortaleça os Cristãos para que façam o bem neste mundo intolerante com sua fé.
Portanto nestes dois primeiros versículos,Paulo atribui nossa estabilidade na fé a Deus.Vejamos como ele faz isso.
1-A nossa segurança em meio a um mundo sedutor está em Deus(14a).
Paulo começa com um mas (mas nós devemos sempre dar graças a Deus po vocês) .Isso se refere ao que ele disse antes sobre as pessoas que não detram crédito a averdade.Eles são responsablizados pela sua incredulidade e punidis por ela.Mas Paulo se vê obrigado a agradecer a Deus pelos Tessalonicenses.As razões são dadas em todo o trecho:
a-Eles são amados pelo senhor(13,16).
b-Deus lhe deu o seu favor a sua graça oa que significa que como os demais eles deveriam ser punidos,mas foram favorecidos(13b,16b).
c-Eles foram escolhidos e chamados po Deus.Neste trecho o agente na ação é Deus(Ele escoheu, chamou,deu consolação...).
A despeito da presente e futura tribulação,Paulo não se angustia ou entar em pânico.Ao contrário,ele confia que a estabilidade dos Cristãos é devida ao propósito amorável de Deus para eles .Apenas porque Deus é firme é que nós podemos mos manter firmes também.
2-A nossa segurança em meio a um mundo sedutor está no propósito de Deus(13-14).
Paulo nos dá uma maravilhosa afirmação do propósito de Deus.Nela ele se refere às três pessoas da tridade e faz duas afirmações paralelas:
a-Deus escolheu vocês desde o princípio para serem salvos mediante a santificação do Espírito e fé na verdade.
b-Deus chamou vocês através do evangelho para alcançarem a glória de Cristo.
Paulo nestas duas afirmações especifica o fim e os meios.Ele nos ecolheu para(fim) a salvação por meio da santificação do Espirito.Ele nos chamou pelo o evangelho(meio)para alcançar a glória de Cristo.
Paulo nos diz que o chamado do evangelho foi eficaz em nós por causa da obra do Espírito(santificação) em nós.Por isso cremos na verdade diferente dos demais que dão crédito à mentira.Isso revela que Deus tem um proposito em nossas vidas.Ele nos escolheu para sermos salvos deste mundo e de nossos pecados.Essa salvação implica em desfrutar da glória de Cristo em Seu Reino.
Nossa salvação fundamenta-se na vontade e iniciativa divina.Se traçarmos uma linha até nossa salvação,perceberemos que éramos maus,perversos e fracos e que não seríamos salvos se Deus não tomasse a iniciativa.
O horizonte do Cristão é a eternidade.Deus nos escolheu na eternidade,nos chamou nos tempo com vistas a alcançar a glória de Cristo.Portanto deveriamos buscar e pensar nas coisas que se referem a eternidade.
Portanto nossa segurança reside em Deus e em Sua graça eterna que nos separou para si,para Sua glória
Rev Márcio Lima

terça-feira, 8 de setembro de 2009





No tempo das chamadas "bombas" (esteróides) e hormônios de crescimento, existem outras formas de se forjar crescimento. Explico: não quero apresentar nenhuma proposta nova ou técnica para "esticar" o corpo (a minha estatura seria uma terrível contra-propaganda), mas uma possibilidade de crescimento intelectual e espiritual (as duas coisas andam juntas – posso trabalhar isso em outro post).

O insight veio quando eu lia o prólogo do livro História da Filosofia (Julián Marías, Martins Fontes, 589 p.). O autor descreve a sua história nos seguintes termos:

Um grupo de moças estudantes, de dezoito a vinte anos, colegas minhas, amigas muito próximas, me pediram que as ajudasse a se preparar para aquele exame [um exame de história da filosofia mencionado no parágrafo anterior]. Era outubro de 1933; tinha eu dezenove anos e estava no terceiro ano de meus estudos universitários – era o que se chama nos Estados Unidos um "junior" -; mas freqüentara os cursos de meus professores e lera vorazmente não poucos livros de filosofia. Organizou-se um curso privadíssimo, numa das salas de aula da residência de Senhoritas, dirigida por María de Maeztu.
(...)
Aqueles cursos de filosofia eram únicos em muitos sentidos, mas sobretudo em um: meus alunos eram meus colegas de Universidade, minhas amigas, moças da minha idade, o que significa que não tinham nenhum respeito por mim. Essa experiência do que poderíamos chamar de "docência irrespeitosa" foi inestimável para mim. Aquelas garotas não aceitavam nada in verba magistri; o argumento de autoridade não existia para elas. (Marías, pp.XXXI, XXXII) [grifado por mim]

Não sou um "Julián Marías" em nenhum sentido. No entanto, partilhei um pouco desta experiência. Trabalhando com jovens da minha idade, e pessoas mais velhas (não entendam isso pejorativamente, pelo amor de Deus – a palavra "VELHO" não é ruim!), fui e sou forçado a desenvolver senso da realidade, coerência e clareza na apresentação de idéias e força na argumentação a fim de que determinado ponto seja estabelecido.

Ninguém aceita o que falo porque sou eu quem está falando. Não perdoam e disparam perguntas e contra-argumentos violentamente. Batem enquanto podem neste pobre coitado, até que ele consiga apresentar evidências ou argumentos consistentes para fundamentar o que afirma. E, no fim das contas, estão certos em fazer isso.

A proposta é simples: converse com aquelas pessoas que contestarão as suas idéias, ou que, pelo menos, não as aceitarão a priori. Assim você será treinado para ouvir objeções (e ofensas algumas vezes – exercício de paciência...), para ensinar com clareza, e para argumentar com consistência. Tudo isto fortalecerá as suas convicções (e pode – deve – destruir as concepções erradas que você não conseguir sustentar), e dará a você uma compreensão cada vez mais clara dos pontos que defende, especialmente aqueles da sua fé. Em conseqüência disto, com as convicções de fé cada vez mais firmes e claras, você verá o horizonte bíblico-teológico se abrindo, e poderá amar a Deus com toda a sua mente.

Uma observação: é possível que você esteja certo em determinado ponto, mas por não ter fundamentos suficientes para defender o que crê, perca o debate. Não abandone as suas convicções tão facilmente. Estude o assunto, e depois tire as conclusões.


Por: Ronnie Horebe S D G